Viagens…
Na Memória
Pela forma de
existir
Igual ao que
hei-de ser
Por tudo o que
de tuas mãos
Acrescenta ao
meu corpo
Pelo sopro pelo
muro
Pelos vôos
rigorosos
Legíveis nos
teus astros
Por tudo o que
fixaste de areias movediças
Pela forma
libertada no barro sofrimento
Pelo sal pelo sumo
pela côr pelo fruto
Aqui deixo os
meus braços
Os meus passos
E o cão familiar
que espera
Ao fim do tempo.
Beatriz
Rodrigues Barbosa in “Na água das palavras”
Nota: As minhas
desculpas a todos pelo tempo que demorei a voltar ao blog, resultante de umas
pequenas férias surgidas inesperadamente, aproveitando para agradecer a vossa
presença constante durante a minha ausência.
E já que estamos
a poucos dias do Natal, irei escrever sobre este tempo de preparação para a
chegada de Jesus e a que a Igreja chama de “Advento”.
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