Desconhece-se quase tudo sobre Favila ou Fafila, o “Urso”, segundo rei das Astúrias e filho de Pelágio, o iniciador da Reconquista Cristã e de sua esposa Gaudiosa.
Ascendeu ao trono em 736 d. C., após a morte de seu pai, estando já casado com Froiluba ou Froiliuba, de quem teve filhos que não lhe sucederam no trono e uma filha chamada Favínia, que casou com o Duque Luitfred III de Suevena.
Era um amante da caça e reinou durante um período de paz com os árabes, que nessa altura guerreavam em França.
O seu nome foi herdado de seu avô paterno, o du que Favila, mas o seu cognome advém-lhe da luta que travou com um urso e da qual resultou a sua morte prematura em 739, reinando apenas dois anos e poucos meses.
Conta-se que o rei, durante uma caçada numa montanha, num lugar onde actualmente se encontra a aldeia de Lluelves, se defrontou com um urso a quem irritou ou feriu gravemente. A fera, furiosa, contra-atacou, mas as barbas do rei enredaram-se num ramo, e incapaz de fugir, foi dilacerado pelo animal. Sobre a rocha onde se desenrolou o drama, foi gravada uma Cruz da Vitória com a inscrição “Um urso matou aqui o rei Favila. Ano de 739”.
Foi sepultado na igreja de Santa Cruz de Cangas de Onis, que tinha mandado reedificar em 737.
No mosteiro de San Pedro de Villanueva (sec. XII), também se pode observar, talhado em pedra a história do último dia de vida do rei.
Da esquerda para a direita, pode ver-se Favila montado no seu cavalo, despedindo-se da sua rainha com um beijo e com um falcão numa das mãos, à direita, o beijo da despedida e a seguir a luta fatal com o urso.
Não se sabe se a lenda é verdadeira ou se foi inventada para encobrir um assassínio político, ou se não passou de uma das provas de virilidade frequentemente exigidas à nobreza principal.
Foi a partir desta lenda que nasceu o ditado espanhol”espabila, Flavila,
que viene el oso”, usado quando se quer incitar alguém a acabar uma acção.
O que nem Favila nem o urso poderiam imaginar é que passados séculos, um grupo, o Ateneo Republicano Asturiano (ARA), realizasse desde 2004 uma peregrinação ao local da morte de Favila, para homenagear “o urso regicida, o primeiro republicano espanhol”.
Fontes:www.wikipedia.org
www.cangasdeonis.com
www.elmundo.es
www.elcomercio.es
Ascendeu ao trono em 736 d. C., após a morte de seu pai, estando já casado com Froiluba ou Froiliuba, de quem teve filhos que não lhe sucederam no trono e uma filha chamada Favínia, que casou com o Duque Luitfred III de Suevena.
Era um amante da caça e reinou durante um período de paz com os árabes, que nessa altura guerreavam em França.
O seu nome foi herdado de seu avô paterno, o du que Favila, mas o seu cognome advém-lhe da luta que travou com um urso e da qual resultou a sua morte prematura em 739, reinando apenas dois anos e poucos meses.
Conta-se que o rei, durante uma caçada numa montanha, num lugar onde actualmente se encontra a aldeia de Lluelves, se defrontou com um urso a quem irritou ou feriu gravemente. A fera, furiosa, contra-atacou, mas as barbas do rei enredaram-se num ramo, e incapaz de fugir, foi dilacerado pelo animal. Sobre a rocha onde se desenrolou o drama, foi gravada uma Cruz da Vitória com a inscrição “Um urso matou aqui o rei Favila. Ano de 739”.
Foi sepultado na igreja de Santa Cruz de Cangas de Onis, que tinha mandado reedificar em 737.
No mosteiro de San Pedro de Villanueva (sec. XII), também se pode observar, talhado em pedra a história do último dia de vida do rei.
Da esquerda para a direita, pode ver-se Favila montado no seu cavalo, despedindo-se da sua rainha com um beijo e com um falcão numa das mãos, à direita, o beijo da despedida e a seguir a luta fatal com o urso.
Não se sabe se a lenda é verdadeira ou se foi inventada para encobrir um assassínio político, ou se não passou de uma das provas de virilidade frequentemente exigidas à nobreza principal.
Foi a partir desta lenda que nasceu o ditado espanhol”espabila, Flavila,
que viene el oso”, usado quando se quer incitar alguém a acabar uma acção.
O que nem Favila nem o urso poderiam imaginar é que passados séculos, um grupo, o Ateneo Republicano Asturiano (ARA), realizasse desde 2004 uma peregrinação ao local da morte de Favila, para homenagear “o urso regicida, o primeiro republicano espanhol”.
Fontes:www.wikipedia.org
www.cangasdeonis.com
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