A 4 de Maio de
1891, o famoso detective Sherlock Holmes desaparece junto às cataratas de
Reichenbach, na Suíça, morto provavelmente pelo seu mais temível inimigo, o
professor James Moriarty, o “Napoleão do crime”.
Holmes e o seu
companheiro Dr. Watson faziam a pé uma viagem de vários quilómetros desde a
aldeia de Meiringen até ao lugarejo de Rosenlui, mas pouco antes do desvio que
teriam de fazer para visitarem as quedas de água, uma chamada de emergência médica
que depois se provou ser falsa, obrigou o médico a regressar a Meiringen, pelo
que o detective se encontrava sozinho quando chegou a Reinchenbach.
As pistas
encontradas no local - dois conjuntos de pegadas em direcção ao desfiladeiro,
mas que não regressavam, um bordão de alpinista que pertencia a Holmes assim
como a sua cigarreira e uma nota rabiscada para Watson, informando-o que se
iria encontrar ali com Moriarty para uma discussão final – deixavam supor que
os dois teriam travado uma luta caindo depois no abismo” um medonho caldeirão
de águas em remoinho e águas escaldantes”, pelo que os corpos não poderiam ser
recuperados.
E foi desta
maneira misteriosa que o escritor Conan Doyle, no livro “Problema Final” fez
desaparecer o maior detective de todos os tempos, causando um choque tremendo
aos inúmeros fãs de Sherlock Holmes.
Ao criar a
personagem de Holmes, Conan Doyle nunca imaginou o sucesso que este viria a
obter ao ponto de se tornar muito mais famoso que o seu criador. Os protestos
pelo seu desaparecimento foram de tal ordem que Doyle, embora resistindo alguns
anos às pressões dos leitores, acabou por o ressuscitar no conto “A Casa Vazia”
do livro “A volta de Sherlock Holmes”, explicando que só James Moriarty tinha
caído nas cataratas e Holmes tinha simulado a sua própria morte para poder
investigar os seus outros poderosos inimigos.
A figura de
Sherlock Holmes tornou-se tão “verídica” que durante anos muitos acreditaram ter
ele existido realmente e morado em Londres, no nº221B da Baker Street, que se
tornou num dos endereços mais famosos da cidade, abrigando hoje um museu com o
seu nome.
Fontes e imagem:
www.wikipedia.org
Carrick, Bruce e
W.B.Marsh – 365 Grandes Histórias da História
Placa comemorativa
em Meiringen.
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cu
ResponderEliminarva se fuder
ResponderEliminar,cmclçxzc,xl,cl,l,ç,clç,cl,xlç,lçx,lclçx,c,xclçc,ç,cçx,
ResponderEliminarQue legal essa história
ResponderEliminarCaraí achei que ele realmente existia, tb achei que o meu namorado fosse a reencarnação dele baita trolagem mabda beijo pro RJ
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