sábado, 4 de maio de 2013

A Morte de Sherlock Holmes



A 4 de Maio de 1891, o famoso detective Sherlock Holmes desaparece junto às cataratas de Reichenbach, na Suíça, morto provavelmente pelo seu mais temível inimigo, o professor James Moriarty, o “Napoleão do crime”.
Holmes e o seu companheiro Dr. Watson faziam a pé uma viagem de vários quilómetros desde a aldeia de Meiringen até ao lugarejo de Rosenlui, mas pouco antes do desvio que teriam de fazer para visitarem as quedas de água, uma chamada de emergência médica que depois se provou ser falsa, obrigou o médico a regressar a Meiringen, pelo que o detective se encontrava sozinho quando chegou a Reinchenbach.
As pistas encontradas no local - dois conjuntos de pegadas em direcção ao desfiladeiro, mas que não regressavam, um bordão de alpinista que pertencia a Holmes assim como a sua cigarreira e uma nota rabiscada para Watson, informando-o que se iria encontrar ali com Moriarty para uma discussão final – deixavam supor que os dois teriam travado uma luta caindo depois no abismo” um medonho caldeirão de águas em remoinho e águas escaldantes”, pelo que os corpos não poderiam ser recuperados.
E foi desta maneira misteriosa que o escritor Conan Doyle, no livro “Problema Final” fez desaparecer o maior detective de todos os tempos, causando um choque tremendo aos inúmeros fãs de Sherlock Holmes.
Ao criar a personagem de Holmes, Conan Doyle nunca imaginou o sucesso que este viria a obter ao ponto de se tornar muito mais famoso que o seu criador. Os protestos pelo seu desaparecimento foram de tal ordem que Doyle, embora resistindo alguns anos às pressões dos leitores, acabou por o ressuscitar no conto “A Casa Vazia” do livro “A volta de Sherlock Holmes”, explicando que só James Moriarty tinha caído nas cataratas e Holmes tinha simulado a sua própria morte para poder investigar os seus outros poderosos inimigos.
A figura de Sherlock Holmes tornou-se tão “verídica” que durante anos muitos acreditaram ter ele existido realmente e morado em Londres, no nº221B da Baker Street, que se tornou num dos endereços mais famosos da cidade, abrigando hoje um museu com o seu nome.

Fontes e imagem: www.wikipedia.org
Carrick, Bruce e W.B.Marsh – 365 Grandes Histórias da História

 
Placa comemorativa em Meiringen.

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