Primeiro mártir do Cristianismo é celebrado em 26 de Dezembro na Igreja do Ocidente e em 27 de Dezembro na Igreja Oriental.
Segundo os Actos dos Apóstolos, Estêvão fazia parte comunidade cristã helenista (judeus de origem grega) de Jerusalém, sendo um dos 7 discípulos escolhidos por essa comunidade, a pedido dos Apóstolos dada as divergências entre esses cristãos e os de mentalidade judaica, e a quem os doze, depois de rezarem, lhes impuseram as mãos, e enviaram em pregação.
O seu êxito na conversão tanto de judeus como de gentios foi tal, que acabou por lhe granjear a inimizade de alguns membros da sinagoga, chamada dos Libertos (Descendentes dos Hebreus que no ano 63 a.C., foram levados para Roma como escravos e depois de postos em liberdade, regressaram à pátria), e acusado perante o Sinédrio de blasfémia.
A sua interpretação das Escrituras deixou o Sumo Sacerdote e os restantes membros cheios de raiva, pelo que foi sentenciado a ser apedrejado.
Normalmente, um réu condenado à lapidação era conduzido ao local do suplício, onde depois de despojado das suas vestes, uma das testemunhas o atirava do alto de uma tribuna de cerca de 2,40m. de altura, armada para o efeito, mas de modo a que caísse de costas. Então a segunda testemunha atirava a primeira pedra ao coração, se o supliciado continuasse vivo, todo o povo o apedrejava a seguir até à sua morte.
Mas no caso de Estêvão isso não aconteceu devido à fúria da população. Foi arrastado para fora da cidade começando logo a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as suas capas à guarda de um jovem chamado Saulo, de Tarso.
Enquanto o apedrejavam, Estêvão orava dizendo: “Senhor, Jesus, recebe o meu espírito”. Depois, com voz forte exclamou “ Senhor, não lhes imputes este pecado”, e morreu.
O seu corpo ficou insepulto, até que homens piedosos o recolheram e depositaram numa caverna fora de Jerusalém.
A posição de Estêvão desencadeou uma violenta perseguição contra os cristãos helenistas da Igreja de Jerusalém, onde Saulo se destacou como um dos mais ferozes perseguidores, indo de casa em casa arrastando homens e mulheres para a prisão. Quão longe estava ele de imaginar que seria um dia um dos pilares de sustentabilidade da Igreja que estava a tentar destruir!
O seu nome vem do grego Στέφανος (Stephanós), o qual se traduz para aramaico como Kelil, significando coroa - e Santo Estêvão é, de resto, representado com a coroa de martírio da cristandade, recordando assim o facto de se tratar do primeiro cristão a morrer pela sua fé - o protomártir.
Durante os primeiros século do cristianismo, o túmulo de Estêvão achou-se perdido, até que em 415, um padre chamado Luciano teve uma revelação de que algures na povoação de Caphar Gamala, a alguns quilómetros a Norte de Jerusalém, se encontrava a tumba do mártir. Achadas as ossadas, foram trasladadas para Jerusalém, sendo posteriormente depositadas na igreja do santo Diácono Lourenço, por volta do ano 428, durante o reinado do imperador Teodósio, o Jovem (408-450). Mais tarde, depois da construção de uma igreja em sua honra, as ossadas foram para aí transportadas.
O seu nome vem do grego Στέφανος (Stephanós), o qual se traduz para aramaico como Kelil, significando coroa - e Santo Estêvão é, de resto, representado com a coroa de martírio da cristandade, recordando assim o facto de se tratar do primeiro cristão a morrer pela sua fé - o protomártir.
Gregório de Tours afirmou mais tarde que foi por intercessão de Santo Estêvão, que um oratório a ele dedicado, na cidade de Metz, onde se guardavam relíquias do santo, foi o único local da cidade que escapou ao incêndio que os Hunos lhe deitaram, no dia de Páscoa de 451.
O culto de Santo Estêvão encontra-se associado à festa dos rapazes nas aldeias de Trás-os-Montes, integradas no ciclo de festividades do Solstício do Inverno, no período que decorre do dia 24 de Dezembro ao dia 6 de Janeiro, e que no passado pagão terão sido dedicadas ao culto do Sol, num ritual em que intervêm os caretos, as máscaras tradicionais do extremo nordeste de Portugal.
É o Santo padroeiros dos pedreiros e dos colectores de impostos.
Segundo os Actos dos Apóstolos, Estêvão fazia parte comunidade cristã helenista (judeus de origem grega) de Jerusalém, sendo um dos 7 discípulos escolhidos por essa comunidade, a pedido dos Apóstolos dada as divergências entre esses cristãos e os de mentalidade judaica, e a quem os doze, depois de rezarem, lhes impuseram as mãos, e enviaram em pregação.
O seu êxito na conversão tanto de judeus como de gentios foi tal, que acabou por lhe granjear a inimizade de alguns membros da sinagoga, chamada dos Libertos (Descendentes dos Hebreus que no ano 63 a.C., foram levados para Roma como escravos e depois de postos em liberdade, regressaram à pátria), e acusado perante o Sinédrio de blasfémia.
A sua interpretação das Escrituras deixou o Sumo Sacerdote e os restantes membros cheios de raiva, pelo que foi sentenciado a ser apedrejado.
Normalmente, um réu condenado à lapidação era conduzido ao local do suplício, onde depois de despojado das suas vestes, uma das testemunhas o atirava do alto de uma tribuna de cerca de 2,40m. de altura, armada para o efeito, mas de modo a que caísse de costas. Então a segunda testemunha atirava a primeira pedra ao coração, se o supliciado continuasse vivo, todo o povo o apedrejava a seguir até à sua morte.
Mas no caso de Estêvão isso não aconteceu devido à fúria da população. Foi arrastado para fora da cidade começando logo a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as suas capas à guarda de um jovem chamado Saulo, de Tarso.
Enquanto o apedrejavam, Estêvão orava dizendo: “Senhor, Jesus, recebe o meu espírito”. Depois, com voz forte exclamou “ Senhor, não lhes imputes este pecado”, e morreu.
O seu corpo ficou insepulto, até que homens piedosos o recolheram e depositaram numa caverna fora de Jerusalém.
A posição de Estêvão desencadeou uma violenta perseguição contra os cristãos helenistas da Igreja de Jerusalém, onde Saulo se destacou como um dos mais ferozes perseguidores, indo de casa em casa arrastando homens e mulheres para a prisão. Quão longe estava ele de imaginar que seria um dia um dos pilares de sustentabilidade da Igreja que estava a tentar destruir!
O seu nome vem do grego Στέφανος (Stephanós), o qual se traduz para aramaico como Kelil, significando coroa - e Santo Estêvão é, de resto, representado com a coroa de martírio da cristandade, recordando assim o facto de se tratar do primeiro cristão a morrer pela sua fé - o protomártir.
Durante os primeiros século do cristianismo, o túmulo de Estêvão achou-se perdido, até que em 415, um padre chamado Luciano teve uma revelação de que algures na povoação de Caphar Gamala, a alguns quilómetros a Norte de Jerusalém, se encontrava a tumba do mártir. Achadas as ossadas, foram trasladadas para Jerusalém, sendo posteriormente depositadas na igreja do santo Diácono Lourenço, por volta do ano 428, durante o reinado do imperador Teodósio, o Jovem (408-450). Mais tarde, depois da construção de uma igreja em sua honra, as ossadas foram para aí transportadas.
O seu nome vem do grego Στέφανος (Stephanós), o qual se traduz para aramaico como Kelil, significando coroa - e Santo Estêvão é, de resto, representado com a coroa de martírio da cristandade, recordando assim o facto de se tratar do primeiro cristão a morrer pela sua fé - o protomártir.
Gregório de Tours afirmou mais tarde que foi por intercessão de Santo Estêvão, que um oratório a ele dedicado, na cidade de Metz, onde se guardavam relíquias do santo, foi o único local da cidade que escapou ao incêndio que os Hunos lhe deitaram, no dia de Páscoa de 451.
O culto de Santo Estêvão encontra-se associado à festa dos rapazes nas aldeias de Trás-os-Montes, integradas no ciclo de festividades do Solstício do Inverno, no período que decorre do dia 24 de Dezembro ao dia 6 de Janeiro, e que no passado pagão terão sido dedicadas ao culto do Sol, num ritual em que intervêm os caretos, as máscaras tradicionais do extremo nordeste de Portugal.
É o Santo padroeiros dos pedreiros e dos colectores de impostos.
imagem: snpcultura.org
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