MNEMOSINE
Antes da escrita aparecer, o homem dependia da memória para transmitir oralmente os seus feitos, que passavam de geração em geração, dando muitas vezes origem às lendas que chegaram até nós. Assim, a memória liga o presente ao passado sendo a base do início da civilização, e mesmo quando cerca de 3.500 a.C. a escrita apareceu, o homem continuou a depender da memória para poder passar para o “papel”os acontecimentos que queria descrever.
Os antigos Gregos consideravam a Memória uma deusa toda-poderosa, que dava aos poetas o poder de voltar ao passado para que estes, através dos seus poemas o pudessem legar à posteridade. Concedia também a imortalidade a certos mortais através do registo dos seus feitos pelos historiadores e artistas, fazendo com que nunca fossem esquecidos mesmo depois da sua morte. O esquecimento é o fim, a mortalidade, e como nos diz Platão”a natureza mortal procura, na medida do possível, ser sempre e ficar imortal”
Segundo a Teogonia de Hesíodo, Mnemosine era filha de Urano (o Céu), e de Gaia (a Terra), sendo uma das Titãs e irmã de Cronos, o Deus do Tempo, portanto uma das deusas primordiais.
Quando Zeus e os seus irmãos se revoltaram contra Cronos e o desterraram, os deuses precisaram de divindades que cantassem a sua vitória e os seus feitos no Olimpo, para que os homens não os esquecessem e continuassem a prestar-lhes culto. Então Zeus juntou-se durante nove noites, com Mnemosine, a deusa da Memória, e desta união nasceram nove filhas, as Musas, que tinham por missão presidir às artes e ciências, isto é, às diversas formas de pensamento. Os romanos davam-lhe também o nome de Moneta.
Do seu nome derivou a palavra mnemónica, (auxiliar de memória). A primeira referência a mnemónicas ocorre no método de loci, na obra De Oratore, de Cícero.
Infelizmente Mnemosine foi praticamente esquecida, sendo geralmente recordada apenas como mãe das Musas, como se fosse possível que a arte destas pudesse existir sem a dádiva da memória.
Fontes: Wikipédia
Mitologia – Albino Pereira Magno
Antes da escrita aparecer, o homem dependia da memória para transmitir oralmente os seus feitos, que passavam de geração em geração, dando muitas vezes origem às lendas que chegaram até nós. Assim, a memória liga o presente ao passado sendo a base do início da civilização, e mesmo quando cerca de 3.500 a.C. a escrita apareceu, o homem continuou a depender da memória para poder passar para o “papel”os acontecimentos que queria descrever.
Os antigos Gregos consideravam a Memória uma deusa toda-poderosa, que dava aos poetas o poder de voltar ao passado para que estes, através dos seus poemas o pudessem legar à posteridade. Concedia também a imortalidade a certos mortais através do registo dos seus feitos pelos historiadores e artistas, fazendo com que nunca fossem esquecidos mesmo depois da sua morte. O esquecimento é o fim, a mortalidade, e como nos diz Platão”a natureza mortal procura, na medida do possível, ser sempre e ficar imortal”
Segundo a Teogonia de Hesíodo, Mnemosine era filha de Urano (o Céu), e de Gaia (a Terra), sendo uma das Titãs e irmã de Cronos, o Deus do Tempo, portanto uma das deusas primordiais.
Quando Zeus e os seus irmãos se revoltaram contra Cronos e o desterraram, os deuses precisaram de divindades que cantassem a sua vitória e os seus feitos no Olimpo, para que os homens não os esquecessem e continuassem a prestar-lhes culto. Então Zeus juntou-se durante nove noites, com Mnemosine, a deusa da Memória, e desta união nasceram nove filhas, as Musas, que tinham por missão presidir às artes e ciências, isto é, às diversas formas de pensamento. Os romanos davam-lhe também o nome de Moneta.
Do seu nome derivou a palavra mnemónica, (auxiliar de memória). A primeira referência a mnemónicas ocorre no método de loci, na obra De Oratore, de Cícero.
Infelizmente Mnemosine foi praticamente esquecida, sendo geralmente recordada apenas como mãe das Musas, como se fosse possível que a arte destas pudesse existir sem a dádiva da memória.
Fontes: Wikipédia
Mitologia – Albino Pereira Magno
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