domingo, 24 de abril de 2011

Domingo de Páscoa

A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
Passado o Sábado, quando começava a alvorecer para o primeiro da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram visitar o sepulcro.
Nisto, houve um grande terramoto, pois o Anjo do Senhor descendendo do céu, aproximou-se e revolveu a pedra da porta sentando-se sobre ela.
E seu aspecto era como um relâmpago, e seu vestido branco como neve.
E com medo dele ficaram os guardas a tremer e ficaram como mortos.
Mas o Anjo disse às mulheres: Não temais vós outras, porque eu sei que buscais a Jesus crucificado. Não está aqui, porque já ressuscitou, como disse, vinde, vede o lugar aonde jazia. E ide depressa dizer aos seus Discípulos, que já ressuscitou dos mortos; e vai preceder-vos a caminho da Galileia; lá o vereis. Eis o que tinha para vos dizer.
Afastando-se rapidamente do sepulcro, cheias de temor e grande gozo, correram a dar a notícia aos Discípulos. Mateus, 28,1-8




Cristo Ressuscitado - Álvaro Pires de Évora, c. 1430, têmpera sobre madeira106 x 76 cm Szépmüvérzeti MuseumBudapeste, Hungria
Pouco se sabe sobre a vida do pintor Álvaro Pires de Évora, sendo desconhecidas tanto a sua data de nascimento, como a da morte. Conhecido por “Álvaro Pietro di Portugallo´´, tem duas assinaturas conhecidas: Alvarvs Petri de Portogallo, em italiano e Álvaro Pirez Devora, em português (pelo menos num quadro); de onde se pode deduzir que foi para Itália em adulto uma vez que sabia escrever em português. Apresenta como estilo dominante a chamada Pintura Florentina do Primo Quatrocento.
O percurso cultural do pintor moveu-se entre Florença e Siena, de 1411 a 1434, sendo Pisa e Volterra as cidades onde residiu após um período inicial em que teve residência na região de Florença. Os clientes da pintura de Álvaro Pires dividem-se entre as ordens religiosas e a rica burguesia mercantil italiana.
No que respeita às primeiras referências historiográficas a Álvaro Pires, são as seguintes: uma de Giorgio Vasari na obra Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori, publicada em 1808, em Itália, e a segunda de José da Cunha Taborda, na obra Regras da arte da pintura datada de 1815, em Portugal.
Até há pouco tempo não havia nenhum Álvaro Pires em Portugal - um pintor com cerca de 30 obras, das quais apenas meia dúzia permanece fora dos museus - e autor, afinal, "da primeira pintura feita por um português", nas palavras de Caetano, especialista em pintura antiga. E o que significa ser o primeiro pintor português? "É o primeiro nome que temos na história de arte em Portugal a que podemos ligar pinturas. Álvaro Pires é o primeiro a assinar obras e aos outros nomes que temos documentados não lhes podemos atribuir pinturas. A seguir só temos o Nuno Gonçalves dos 'Painéis de S. Vicente'".

Fontes wikipedia.pt
Público, 24 Dezembro de 2001

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