A crucificação era a forma normal de punição aplicada pelos romanos aos criminosos das classes mais baixas. A soldadesca, por troça, coroa-o de espinhos, põe-lhe nas mãos atadas uma cana em vez de ceptro e uma clâmide nos ombros dizendo-lhe “Salvé Rei dos Judeus”. Tiram-lhe depois a clâmide, vestem-lhe as suas roupas e põem-lhe a cruz às costas.
A caminho do monte Gólgota onde se faziam estas execuções, é ajudado por um tal Simão Cireneu, chamado pelos soldados ao verem que Cristo já não tinha forças para a carregar sozinho. Chegados lá, despem-nO e pregam-nO na cruz, no cimo da qual põem uma tabuleta com a inscrição: “Jesus Rei dos Judeus”.
Situado entre dois ladrões, e tendo prometido a um deles que nessa noite dormiriam no Paraíso, Jesus dá o último suspiro à hora nona (três horas da tarde), depois de uma longa agonia de cerca de três horas.
Aos pés da Cruz, Maria, Sua Mãe, acompanhada do apóstolo João, o Evangelista, de Maria Madalena e de outra Maria, tinha assistido a todo aquele suplício.
Na Judeia, um condenado a morrer no suplício, devia ser sepultado no mesmo dia. No caso da morte de Jesus, a urgência era ainda maior porque ao pôr-do-sol desse dia começava a grande festa da Páscoa dos judeus e no sábado não era permitido fazer praticamente nada.
Por isso, um dos seus seguidores, José de Arimateia, retirou-O da cruz e sepultou-O num túmulo novo que tinha mandado talhar na rocha. Depois rolou uma grande pedra para a porta do túmulo, retirando-se em seguida.
Ali ficaram Maria Madalena e a outra Maria.
Entre os vários pintores que trataram este tema, encontra-se Cristóvão de Figueiredo (Portugal ?- c.1540) um pintor maneirista português.
Foi aluno de Jorge Afonso, e mais tarde trabalhou junto com Francisco Henriques, Garcia Fernandes e Gregório Lopes executando vários retábulos em Lisboa. Entre 1522 e 1533 trabalhou no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra e no Mosteiro de Ferreirim, em Lamego. É dele o quadro intitulado “A Deposição no Túmulo”.
A caminho do monte Gólgota onde se faziam estas execuções, é ajudado por um tal Simão Cireneu, chamado pelos soldados ao verem que Cristo já não tinha forças para a carregar sozinho. Chegados lá, despem-nO e pregam-nO na cruz, no cimo da qual põem uma tabuleta com a inscrição: “Jesus Rei dos Judeus”.
Situado entre dois ladrões, e tendo prometido a um deles que nessa noite dormiriam no Paraíso, Jesus dá o último suspiro à hora nona (três horas da tarde), depois de uma longa agonia de cerca de três horas.
Aos pés da Cruz, Maria, Sua Mãe, acompanhada do apóstolo João, o Evangelista, de Maria Madalena e de outra Maria, tinha assistido a todo aquele suplício.
Na Judeia, um condenado a morrer no suplício, devia ser sepultado no mesmo dia. No caso da morte de Jesus, a urgência era ainda maior porque ao pôr-do-sol desse dia começava a grande festa da Páscoa dos judeus e no sábado não era permitido fazer praticamente nada.
Por isso, um dos seus seguidores, José de Arimateia, retirou-O da cruz e sepultou-O num túmulo novo que tinha mandado talhar na rocha. Depois rolou uma grande pedra para a porta do túmulo, retirando-se em seguida.
Ali ficaram Maria Madalena e a outra Maria.
Entre os vários pintores que trataram este tema, encontra-se Cristóvão de Figueiredo (Portugal ?- c.1540) um pintor maneirista português.
Foi aluno de Jorge Afonso, e mais tarde trabalhou junto com Francisco Henriques, Garcia Fernandes e Gregório Lopes executando vários retábulos em Lisboa. Entre 1522 e 1533 trabalhou no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra e no Mosteiro de Ferreirim, em Lamego. É dele o quadro intitulado “A Deposição no Túmulo”.
Deposição no Túmulo - Cristóvão de Figueiredo
Óleo sobre madeira de carvalho
A 182 x L 156 cmMNAA
Em três planos bem definidos se estrutura a encenação desta pintura: túmulo, friso de figuras e paisagem. A marcada horizontalidade é cortada pela diagonal do corpo de Cristo envolto na mortalha, figura principal desta representação fixada no momento exacto em que desce à sepultura. De um lado e doutro convergem as cabeças dos figurantes e João, o discípulo tão amado, reúne no seu rosto a expressão sofrida de Maria e das santas mulheres. Há outros valores essenciais para o entendimento plástico e psicológico desta pintura de Cristóvão de Figueiredo. Um deles é a paisagem clareada, no canto superior esquerdo do quadro, zona de fuga desta dramatização contida e que tem o seu contraponto na figura de Madalena, em primeiro plano, que segura a coroa de espinhos em figurada atitude de apresentação da morte. Outro dos motivos é a representação em plano ligeiramente diferenciado, dos dois personagens de negro trajados que rematam a estrutura compositiva apontada pela colocação do divino corpo. O seu retrato, de expressão absolutamente personalizada, tão diversa das circundantes, testemunha um caminho diferente no tratamento convencional dos rostos, na pintura portuguesa do século XVI.
www.mnarteantiga-ipmuseus.pt
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