Começavam hoje em Roma as festas anuais em honra de Flora, a deusa das flores, que duravam seis dias, prolongando-se até ao próximo dia 3 de Maio, e que deram origem aos Jogos Florais.
De início esta festa era móvel, mas Júlio César quando lançou o Calendário Romano, fixou-a no dia 28 de Abril, data em que foi consagrado o templo da deusa no monte Aventino. Esta celebração iniciou-se em 240 a.C., mas caiu em desuso, até que em 173 a.C., o Senado romano, preocupado com as más colheitas agrícolas, ordenou de novo a sua comemoração.
Foi nesta altura que os jogos foram introduzidos no festival (Ludi Florales), cuja organização era da responsabilidade dos edis plebeus e incluíam representações teatrais, mímicas, concursos de dança e jogos de circo. Estes jogos podiam ficar extremamente caros aos edis, que os usavam como uma maneira de atrair as simpatias da população e ganharem votos mais tarde.
Eram celebrados à noite à luz dos archotes, no grande circo da rua Patrícia, mas o sentimento religioso que os caracterizava na sua origem, depressa se perdeu. Como também se encontrava-se associado às prostitutas, acabou por se caracterizar pela sua licenciosidade.
Nos concursos, as cortesãs reuniam-se e dançavam nuas, ao som de trombetas, e as vencedoras eram coroadas de flores. No Circo Máximo, lebres e cabras, animais associados à fertilidade, eram soltos entre o público, para o qual se atirava também grão-de-bico e outras sementes relacionadas com a fertilidade. Durante estes dias, a usual roupa branca era trocada por roupas coloridas.
Com o correr dos tempos, estes jogos foram caindo em desuso, e a partir do sec. XIII, esta celebração passou a abranger apenas um concurso literário, que, felizmente, algumas Câmaras ainda hoje realizam, esforçando-se por manter vivas tradições que fazem parte do nosso passado.
Imagem:jornale.com.br
De início esta festa era móvel, mas Júlio César quando lançou o Calendário Romano, fixou-a no dia 28 de Abril, data em que foi consagrado o templo da deusa no monte Aventino. Esta celebração iniciou-se em 240 a.C., mas caiu em desuso, até que em 173 a.C., o Senado romano, preocupado com as más colheitas agrícolas, ordenou de novo a sua comemoração.
Foi nesta altura que os jogos foram introduzidos no festival (Ludi Florales), cuja organização era da responsabilidade dos edis plebeus e incluíam representações teatrais, mímicas, concursos de dança e jogos de circo. Estes jogos podiam ficar extremamente caros aos edis, que os usavam como uma maneira de atrair as simpatias da população e ganharem votos mais tarde.
Eram celebrados à noite à luz dos archotes, no grande circo da rua Patrícia, mas o sentimento religioso que os caracterizava na sua origem, depressa se perdeu. Como também se encontrava-se associado às prostitutas, acabou por se caracterizar pela sua licenciosidade.
Nos concursos, as cortesãs reuniam-se e dançavam nuas, ao som de trombetas, e as vencedoras eram coroadas de flores. No Circo Máximo, lebres e cabras, animais associados à fertilidade, eram soltos entre o público, para o qual se atirava também grão-de-bico e outras sementes relacionadas com a fertilidade. Durante estes dias, a usual roupa branca era trocada por roupas coloridas.
Com o correr dos tempos, estes jogos foram caindo em desuso, e a partir do sec. XIII, esta celebração passou a abranger apenas um concurso literário, que, felizmente, algumas Câmaras ainda hoje realizam, esforçando-se por manter vivas tradições que fazem parte do nosso passado.
Imagem:jornale.com.br
Muito interessante! Procurava a origem dos Jogos Florais e vim ter aqui. Gostava de utilizar alguma informação com os devidos créditos, obviamente. Posso referenciar o blogue, mas preciso de mais fontes…
ResponderEliminarObrigado pelo serviço público.