Naturalista americano de origem francesa, especialista na ilustração científica das aves, nasceu em Santo Domingo a 26 de Abril de 1785, filho ilegítimo de um capitão da marinha francesa, Jean Audubon, que no seu regresso a Nantes, em França, o trouxe consigo, sendo criado pela esposa de Audubon, juntamente com a sua meia-irmã Rose, também nascida fora do casamento.
Adoptados pelo casal, foram viver para uma propriedade “La Gerbetiére”, localizada próximo do rio Loire. Foi aí, passeando nas suas margens, que o jovem Audubon fez os primeiros desenhos das aves que ia observando. Em 1803, para fugir ao ingresso nas tropas de Napoleão Bonaparte, parte para Filadélfia, com a ajuda do pai, obtendo a cidadania americana em 1812, onde continua a desenvolver o seu gosto pelo desenho naturalista, em especial, o das aves, fazendo as primeiras experiências conhecidas de anilhagem de aves migratórias, para ver quantos indivíduos regressavam ao mesmo local no ano seguinte.
Casa com Lucy Bakewell, uma professora, que lhe dá dois filhos, John e Victor, e que sustenta a família, enquanto Audubon, nada inclinado para os negócios, resolve dedicar-se ao sonho da sua vida: desenhar todas as aves da América do Norte, no seu próprio habitat, em vez de utilizar as peças que já existiam nos museus.
Acompanhado do seu assistente, de papel, uma caixa de pintura e uma espingarda, percorreu durante anos a América, levando uma vida errante para atingir o seu objectivo. Para maior perfeição, matava as aves que queria observar, e com paus e arames dispunha-as nas posições em que pretendia desenhá-las.
Em 1826 já com as 435 gravuras que compunham o seu livro “Birds of America”, prontas para serem editadas, não encontra quem se queira arriscar a fazê-lo, e Audubon ruma à Europa.
Devido à qualidade dos seus desenhos, resolve o problema do custo da edição através de subscrições, entre as quais a do Rei Jorge IV, conseguindo assim contratar uma litografia para imprimir as cerca de 200 cópias do seu livro, obtendo um estrondoso sucesso.
Apesar do tamanho das gravuras, algumas aves estão desenhadas numa postura anatomicamente impossível, para poderem caber nas folhas.
Em 1829, regressa à América para completar as gravuras que lhe faltavam, e faz uma edição de 1200 cópias do livro, numa versão mais barata, que se esgota rapidamente.
Com a assistência do ornitologista escocês William MacGillivray, Audubon publica mais tarde, uma obra em cinco volumes chamada de “Ornithological Biography”, como texto para o atlas dos desenhos.
Já com a situação financeira estabilizada, compra uma propriedade perto do rio Hudson, e em conjunto com os dois filhos, trabalha na obra “Viviparous Quadrupeds of North America”, que é editada postumamente, pois Audubon morre a 27 de Janeiro de 1851 em Nova Iorque, com sessenta e seis anos de idade.
O prestígio científico que a sua obra alcançou foi tal, que se tornou o segundo americano (depois de Benjamim Franklin), a ser admitido na Royal Society britânica para as Ciências.
O seu retrato está pendurado na Casa Branca e o seu nome foi dado a um dos mais importantes organismos de defesa para a conservação da Natureza “The Audubon Society” criada em 1886.
Classificado como um monumento à ornitologia, “The Birds of América”, em português “O Livro das Aves”, é um livro raro e belíssimo, com milhares de gravuras de cerca de 500 espécies de aves, num formato de 100x70, para que possam ser apreciadas no seu tamanho natural.
Dele, só existem 119 cópias, das quais 108 pertencem a museus, não sendo portanto de admirar que seja considerado o livro mais caro do mundo. A 7 de Dezembro de 2010, uma destas obras alcançou um preço record de 10.270.000 dólares. A anterior, vendida há dez anos tinha alcançado o preço de 8.8 milhões de dólares.
Obras:
Birds of America
Ornithological Biographies
Viviparous Quadrupeds of North America
Fontes:pt.wikipedia.org.
Pt.daybreakingnews.com
Special.libl.gla.ac.uk.
Adoptados pelo casal, foram viver para uma propriedade “La Gerbetiére”, localizada próximo do rio Loire. Foi aí, passeando nas suas margens, que o jovem Audubon fez os primeiros desenhos das aves que ia observando. Em 1803, para fugir ao ingresso nas tropas de Napoleão Bonaparte, parte para Filadélfia, com a ajuda do pai, obtendo a cidadania americana em 1812, onde continua a desenvolver o seu gosto pelo desenho naturalista, em especial, o das aves, fazendo as primeiras experiências conhecidas de anilhagem de aves migratórias, para ver quantos indivíduos regressavam ao mesmo local no ano seguinte.
Casa com Lucy Bakewell, uma professora, que lhe dá dois filhos, John e Victor, e que sustenta a família, enquanto Audubon, nada inclinado para os negócios, resolve dedicar-se ao sonho da sua vida: desenhar todas as aves da América do Norte, no seu próprio habitat, em vez de utilizar as peças que já existiam nos museus.
Acompanhado do seu assistente, de papel, uma caixa de pintura e uma espingarda, percorreu durante anos a América, levando uma vida errante para atingir o seu objectivo. Para maior perfeição, matava as aves que queria observar, e com paus e arames dispunha-as nas posições em que pretendia desenhá-las.
Em 1826 já com as 435 gravuras que compunham o seu livro “Birds of America”, prontas para serem editadas, não encontra quem se queira arriscar a fazê-lo, e Audubon ruma à Europa.
Devido à qualidade dos seus desenhos, resolve o problema do custo da edição através de subscrições, entre as quais a do Rei Jorge IV, conseguindo assim contratar uma litografia para imprimir as cerca de 200 cópias do seu livro, obtendo um estrondoso sucesso.
Apesar do tamanho das gravuras, algumas aves estão desenhadas numa postura anatomicamente impossível, para poderem caber nas folhas.
Em 1829, regressa à América para completar as gravuras que lhe faltavam, e faz uma edição de 1200 cópias do livro, numa versão mais barata, que se esgota rapidamente.
Com a assistência do ornitologista escocês William MacGillivray, Audubon publica mais tarde, uma obra em cinco volumes chamada de “Ornithological Biography”, como texto para o atlas dos desenhos.
Já com a situação financeira estabilizada, compra uma propriedade perto do rio Hudson, e em conjunto com os dois filhos, trabalha na obra “Viviparous Quadrupeds of North America”, que é editada postumamente, pois Audubon morre a 27 de Janeiro de 1851 em Nova Iorque, com sessenta e seis anos de idade.
O prestígio científico que a sua obra alcançou foi tal, que se tornou o segundo americano (depois de Benjamim Franklin), a ser admitido na Royal Society britânica para as Ciências.
O seu retrato está pendurado na Casa Branca e o seu nome foi dado a um dos mais importantes organismos de defesa para a conservação da Natureza “The Audubon Society” criada em 1886.
Classificado como um monumento à ornitologia, “The Birds of América”, em português “O Livro das Aves”, é um livro raro e belíssimo, com milhares de gravuras de cerca de 500 espécies de aves, num formato de 100x70, para que possam ser apreciadas no seu tamanho natural.
Dele, só existem 119 cópias, das quais 108 pertencem a museus, não sendo portanto de admirar que seja considerado o livro mais caro do mundo. A 7 de Dezembro de 2010, uma destas obras alcançou um preço record de 10.270.000 dólares. A anterior, vendida há dez anos tinha alcançado o preço de 8.8 milhões de dólares.
Obras:
Birds of America
Ornithological Biographies
Viviparous Quadrupeds of North America
Fontes:pt.wikipedia.org.
Pt.daybreakingnews.com
Special.libl.gla.ac.uk.
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